segunda-feira, 28 de julho de 2014

A VINGANÇA DO ESTADO JUDEU

A Vingança do judeu é o título de um romance clássico da literatura espírita. O livro virou novela de televisão com o título Somos todos irmãos. Não sei se o povo judeu tem alguma relação com o espírito de vingança. A gente sabe que os cristãos valorizam muito a mensagem do perdão inerente à filosofia de amor ao próximo contida no Novo Testamento. Mas por alguma razão que a própria razão desconhece, nós temos que o Estado Judeu é vingativo. Pelo visto a máxima “olho por olho, dente por dente” foi aperfeiçoada para “joga-me um cisco no olho que te furo os dois olhos; quebra-me um dente que te arranco todos os dentes”.
Israel cultiva a memória do Holocausto como um ruminante de ressentimentos, leva seus adolescentes para visitar os campos nazistas de concentração e extermínio localizados na Polônia, e usa o Holocausto para justificar suas ações e até para amealhar dinheiro, segundo Norman Finkelstein.
Aliás, Israel deve sua existência ao holocausto. O lobby sionista formado para a criação pela ONU de um estado para os judeus e outro para os palestinos não teria tido sucesso não fosse o sentimento de culpa deixado no mundo civilizado pelo holocausto. Papel importante na criação de Israel teve o brasileiro Osvaldo Aranha. Antes falava-se que ele teria desempatado a votação ocorrida na Assembléia da ONU com seu voto de minerva favorável à partilha da palestina. Agora vejo pela internet versão que desmente essa história. Não teria existido tal voto de minerva. Mas continua sendo verdade que Osvaldo Aranha na época Presidente da Assembléia da incipiente ONU que contava com apenas 57 países membros trabalhou como um fiel escudeiro do sionismo, protelando a votação por três dias. Tempo esse que foi vital para que o lobby sionista conseguisse os votos necessários para a aprovação da partilha. Dizem as más línguas que rolou muito dinheiro.
A palestina foi dividida em dois estados. E a forma de gratidão de Israel pelo trabalho de Osvaldo Aranha em prol da criação do Estado de Israel foi dar a ele o nome de uma rua em Jerusalém.
Há poucos dias em virtude de o Brasil ter em duas notas condenado energicamente o uso desproporcional da força por Israel em Gaza. O Estado Judeu se vingou dizendo por meio de um porta voz que o Brasil é apenas um “anão diplomático”, “um país irrelevante”. No mínimo Israel foi desrespeitoso e ingrato com o país do qual dependeu para ter nascido. Até hoje Israel mama nas tetas do anão, quanto dinheiro de origem judaica não é carreado para Israel? É o destino certo do contrabando de nossas pedras preciosas.
O que parece é que o sionismo mudou de caráter. A princípio tinha por objetivo a criação de um lar nacional para os judeus da diáspora. Hoje com o Estado Judeu já de pé e consolidado, a natureza do sionismo mudou para o objetivo histórico da vingança do Holocausto. A vingança do Estado Judeu.
Essa atual campanha do Estado Judeu em Gaza, puro terrorismo de estado, puro e covarde massacre de um povo é pura vingança do Estado Judeu que está a se vingar do governo de coalisão celebrado entre os palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Netanyahu quer quebrar essa unidade com bombas. Fosse ele mais inteligente perceberia que o sofrimento que inflige aos palestinos consolida ainda mais a vontade geral desse povo. Ele também está se vingando dos acordos que Barack Obama celebrou com o Irã. O Estado Judeu se vinga dessa suprema ousadia da resistência palestina de querer atingir seus cidadãos com foguetes.

O DIREITO DE ISRAEL DE SE DEFENDER

Israel se esconde por trás de uma frase feita: "Israel tem o direito de se defender". É a frase com que Benjamin Netanyahu recebe Barack Obama, Angela Merkel ou quem quer que se dirija a ele para pedir moderação. Em seguida aperta o garrote vil no pescoço dos palestinos, o Hamas reage disparando seus foguetes. Aí, Israel usa o seu pretenso direito de defesa paracausar a destruição que estamos vendo na cidade de Gaza. O direito de defesa é um direito que todos possuem, é um direito tão importante que permite que a vitima mate o agressor "em legítima defesa". Ocorre que existe a figura do "excesso de legítima defesa" que é crime. Crime que pode ser culposo ou doloso. Mesmo que seja reconhecido que Israel está a fazer uso de legítima defesa, está claro que está exagerando. Curioso é que Israel do alto de sua arrogância não admite nenhuma crítica à sua ação militar em Gaza. O Brasil foi chamado de "anão diplomático" por ter criticado a truculência militar israelense. Devia ter mais respeito pelo país do qual Israel dependeu para poder nascer. Osvaldo Aranha é nome de rua em Jerusalém por causa disso. Até hoje Israel mama nas tetas desse anão, quanto dinheiro de origem judaica não é carreado para Israel? É o destino certo do contrabando de nossas pedras preciosas.
Israel põe em prática aquela "novilíngua" do "1984" de George Orwell e inverte o significado das coisas. Em princípio Israel é o agressor permanente que mantém um bloqueio militar à Faixa de Gaza. Os palestinos de Gaza vivem no que em linguagem militar se chama de "zona de morte". E é isso o que Israel semeia por lá. Em Gaza só entra ou sai quem ou o que os soldados israelenses permitem. Esses túneis que Israel está destruindo com bombas, tem tido para Gaza a função de respiradouros. Israel adora destruir com um prazer sádico casas de palestinos (para não dizer escolas, hospitais, rádios, jornais, mercados, mesquitas,etc) e depois proíbe a entrada de materiais de construção. Chego a pensar se Hitler não foi mais humano com os judeus. Num primeiro momento o ditador alemão queria mandar os judeus para a Ilha de Madagascar, premido pela violência da guerra (violência gera violência) surgiu a ideia da "solução final". A solução final consistia em matar os judeus com gás em ambiente fechado. Israel quer deixar o povo palestino de Gaza morrer à míngua a céu aberto (de outra feita já jogou fósforo branco de aviões sobre os palestinos). Sou capaz de apostar como o criminoso de guerra Bibi Netanyahu deve sonhar com uma "solução final" para os palestinos. Não tem é coragem de contar seu sonho. De modo que quem está usando do direito de se defender são os palestinos. O jurista brasileiro Machado Pauperio é autor de um livro intitulado "O Direito de Resistência", direito reconhecido a qualquer povo de resistir aos ditadores. No caso dos palestinos trata-se de resistir à dominação de uma potência estrangeira. É terrível essa situação de violência em Gaza. A paz está nas mãos de Israel que precisa parar com o bombardeio e com o bloqueio. Se Israel não fizer isso, o Hamas continuará jogando seus foguetinhos talvez com a "esperança" de que com o aumento do número de mortos, quem sabe duzentos mil mortos, façam com que o clamor internacional consiga demover Bibi.

sábado, 19 de julho de 2014

BENJAMIN NETANYAHU CRIMINOSO DE GUERRA

Esse canalha tinha que ser julgado por um tribunal como o de Nuremberg. Mentiroso, hipócrita e cínico ele diz que apenas quer "destruir a infraestrutura" do Hamas. E o que significa isso? A destruição da infraestrutura urbana do povo palestino. Israel destrói com suas bombas: escolas, hospitais, quadras esportivas, creches mesquitas, o sistema de abastecimento de água, de eletricidade, e de comunicação. Imaginem se a polícia militar do Rio de Janeiro resolvesse destruir a infraestrutura do Comando Vermelho privando a população favelada de água, luz e comida. Mais do que crime de guerra o que Netanyahu comete é crime de lesa humanidade. Muitas dessas instalações foram colocadas pela ONU, isso faz com que a agressão israelense se estenda à comunidade internacional.
Netanyahu se esconde por trás de uma frase grandiloquente "Israel tem o direito de se defender". Argumento idiota, todos têm o direito de se defender, o direito de defesa é um direito tão sagrado que até permite que a vítima mate o agressor. O que não elimina o fato de que o excesso de legítima defesa que pode ser culposa ou dolosa constitua-se num crime e que seu autor seja passível de imputabilidade penal.
Netanyahu não é um criminoso primário, ele já agrediu militarmente gaza várias vezes. A última vez em que ele jogou o peso dos ataques militares de Israel contra Gaza foi por motivo eleitoreiro, queria se habilitar junto ao eleitor israelense visando sua própria reeleição. A gente já conhece seu 'modus operandi, é o mesmo dos nazistas. Começa pelo fato de Israel ter transformado a Faixa de Gaza num gueto. Israel não invade Gaza apenas com tanques, leva junto tratores e motoniveladoras para abrir caminho para os tanques israelenses. Abre "estradas" largas o suficiente para que seus tanques possam ir e vir, ou seja, de mão dupla. Isso no meio do casario no qual vivem os palestinos. Imaginem por cima de quantas casas de palestinos passam os tanques israelenses.
Israel não invade Gaza com infantaria, não coloca seus soldados para lutar corpo a corpo, casa por casa com os homens do Hamas. Comedores de hamburguer e Coca-Cola, não têm condições de encarar os guerreiros do Hamas que lutam pela libertação de seu povo sem temer que os adora, a própria morte. A covardia israelense se esconde por trás apenas de bombardeios aéreos, mísseis e artilharia de tanques de guerra.
O que Netanyahu pretende com essa covarde agressão é romper a recente coalisão que reuniu o Hamas e a Autoridade Palestina. O pai da divisão que havia entre os palestinos foi o carniceiro-mor, Ariel Sharon, que o conseguiu por meio do arrocho do garrote vil israelense. Dividiu o governo palestino em duas facções. O aprendiz de carniceiro, Netanyahu, quer, usando o mesmo método de Sharon, romper a unidade do povo palestino recentemente reconstituída.
Não existe solução militar para esse conflito. Nem Israel pode ser varrido do mapa e nem a resistência do povo palestino. É possível que na mente doentia do criminoso Benjamin Netanyahu ele alimente a ideia de uma "solução final" para os palestinos da Faixa de Gaza. Tal solução revelaria ao mundo que sionismo e nazismo eram apenas suas faces de uma mesma moeda.
Não adianta colocar aqui quantos palestinos, a maioria civis incluindo crianças, morreram, quantos feridos e quantos refugiados tiveram seus lares destruídos. Basta colocar que para cada mil vítimas entre os palestinos temos uma israelense. E o taxímetro está funcionando.
A alternativa a essa exuberância irracional é a paz. A solução racional é a paz. E de quem se espera que partam os maiores esforços para a construção da paz? De Israel. Por que? Porque é o mais forte, segundo o princípio "a quem mais é dado mais lhe será cobrado". Quando um não quer, dois não brigam.